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O cinema português atingiu um novo patamar*. Se os nuestros hermanos têm a versão marota do "Verano Azul", também é justo que os portugueses possam acompanhar as aventuras não contadas dos protagonistas das séries de sucesso do nosso pequeno ecrã, neste caso, o "Bem-Vindos a Beirais", transformado - num rasgo de génio - em "Bem-Vindos a Fodais", (com certeza uma aldeia vizinha de... ah, ha! Pensavam que ia fazer a óbvia piada com Coina?! Não gozem, os habitantes de Coina também têm sentimentos!) com 100% menos Pepe Rapazote (desconheço os níveis de droga) e mais elenco feminino. Por agora só consegui o belo do poster, que - se forem maiores de 18 anos - podem ver abaixo na versão não censurada:
A realização está a cargo de Max Cortes (o auteur de obras como as várias edições da saga de "Max, o Caçador de Turistas"), e a interpretação de Susana Melo, Rebecca Pinar (!) e Carol Ferrer (que podem conhecer de películas como "Pranchada à campeão" ou "O Patrão e a empregada"). O trailer NSFW: "Bem-vindos_a_Fodais"
Tudo vai bem enquanto não adaptarem "O Preço certo"! Se bem que a Lenka...bem...

Caros leitores, deixo o desafio: qual série/filme português (novos ou antigos) merecia o tratamento de paródia porno? Deixem sugestões de nome com sentido maroto obviamente! Depois publico os melhores aqui!

Se estavam á espera que pusesse aqui um link para download, enganam-se! Suportem o cinema nacional, comprem o VHS, Dvd ou o que quer que vendam hoje em dia... Para prémio de consolação, uma foto da "paródia" porno de "Verão Azul/Verano Azul":

Até o Chanquete se levantou dos mortos...já não há respeito por nada!

* - disse-me um passarinho que já existe em Portugal outra "adaptação" de série: "Mangalhos Com Açucar"....
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Richard Samuel Attenborough
[29/08/1923 - 24/08/2014]


A notícia triste do dia, para o mundo cinéfilo. Além da longa carreira, para mim foi o homem que abriu o portão para o mundo da sétima arte, os sonhos tornados realidade na tela.

Que descanse em paz...
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Robin Williams [1951-2014]

Uma das noticias que se multiplicaram rapidamente na comunicação social, que confirmam a triste noticia do falecimento do actor Robin Williams: "Actor Robin Williams Found Dead In His Home; Suicide Suspected"

Alguns dos sucessos do actor: O Clube dos Poetas Mortos, O Bom Rebelde, Jumanji, Papá Para Sempre, Bom Dia, Vietname.
 
[BI - via FRR ]
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Quanto tempo é necessário fazer um amigo? Uma vida? Um trocar de olhares? Uma noite numa prisão espacial rodeado de todo o tipo de criminosos que anseiam por afiar as suas lâminas na tua pele? "..ô-das" responde o leitor enquanto trinca a sua sande de coirato. Sim, acredito que todas, caro leitor. Agora apanhe as migalhas em cima do teclado,e  vamos ao que interessa:
Hollywood e a cultura pop sempre nos martelaram a cabeça que as situações mais extremas são ideais para forjar amizades "bigger than life". E neste filme, o clássico (ainda mais para conumidores de BD) "inimigos que afinal se tornam aliados contra um inimigo comum" funciona, e muito bem, com todos os momentos divertidos, lamechas e de acção épica, unidos pelo carisma e timing perfeito do elenco principal e secundário. Os vilões ficam aquém do esperado? Ficam, mas "Guardians Of The Galaxy" não é a história deles, maníacos e genocidas já temos suficientes nos noticiários, obrigado. A nossa quadrilha de heróis tem um pouco de tudo, em todos os feitios: Star-Lord um humano ladrão; Gamora uma assassina lendária; Rocket e Groot, a dupla de caça-recompensas; e o obcecado Drax, O Destruidor ('nuff said!); todos com os seus traumas do passado, mas um "coração de ouro" que os fará sobrepor o sacrificio ao bom senso de auto-preservação. Pelo bem dos amigos recém conquistados, pelos milhões de habitantes de um planeta, e até da galáxia (topam?ah!). A realização conseguiu manter a lente centrada no importante, evitando o pecado principal dos filmes de acção, quando a orgia de efeitos especiais do acto final serve apenas para avassalar o espectador. O  nível de acção e destruição é épico, mas o espectador tem a noção do que decorre no ecrã. As músicas ouvidas durante o filme, oriundas da cassete audio do protagonista- creio que tudo material dos anos 70 - são o elo de Star-Lord com a sua breve vida na Terra, antes de ser raptado por extraterrestres; e proporcionam igualmente bons momentos, entre ternura, comédia e embaraço. A faixa "Cherry Bomb" não sai do meu Mp3 há semanas! E porra, finalmente um filme em planetas alienígenas com cenas diúrnas.(A sério, já aborrecem aqueles planetas tecnológicos mais escuros que o Blade Runner e com fumo e chuva para disfarçar os efeitos especiais.) Tecnicamente tem a qualidade a que os recentes filmes da Marvel nos habituaram, mas como já disse, os trunfos são a empatia, e a diversão do conjunto de todos os elementos. Gosto muito da forma como os filmes da Marvel estão interligados no mesmo Universo cinematográfico, mas foi bom ver novos locais e personagens, sem tanta carga de continuidade e os "seis-graus-de separação de Kevin Bacon". Ah, quase que ia spoiler! Parabéns pela "coragem" em produzir um filme com personagens desconhecidos do grande público, mas que está aser bem recompensado no box office, para surpresa de...bem, toda a gente! É um belo dia para o sci-fi! Divertimento não acéfalo, mas sem palha desnecessária, recomendadíssimo! Uma dica: tentem descobrir as diferenças das cenas que vimos nos trailers.
Resumindo, saia da frente do monitor na sua cave e corra para o cinema antes que os filhos da p*ta o bombardeiem com spoilers!


Mais sobre os personagens, principalmente na continuidade da nona arte: "Guardians Of The Galaxy - Quem são os Guardiões da Galáxia?"

P.S. - Quero dedicar esta crítica ao rapazola que me spoilou a segunda cena pós-créditos. No hard feelings!

P.P.S. - Daqui a uns anos quando reler este texto, sei que vou confirmar que escrevi isto muito entusiasmado. Muitos pontos de exclamação? Futuro-Eu, tens razão!

P.P.P.S. - Logo me contam se também não pensaram que era a Angelina Jolie no inicio do filme?
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ALERTA: Não via ainda o filme, logo, o texto seguinte pode conter SPOILERS sobre o enredo do filme, apesar de alguns pormenores sobre os personagens serem de conhecimento público há décadas. Ficam avisados!
Quem são os Guardiões da Galáxia? A equipa de super-heróis já teve na BD várias versões e membros. Com a formação original (viajantes do futuro de um universo paralelo) partilha apenas o nome (saiba mais aqui), mas a versão com estes anti-heróis galácticos começou a tomar forma em 2008, com a criação de um grupo que adopta o legado da equipa anterior, mas com personagens que já existem no Universo Marvel desde os anos 70.

E na B.D. mais recente, tal como nos Avengers, o roster dos Guardiões (ou Guardiães?) da Galáxia está composto como o do filme:


Star-Lord - Peter Quill
Criado por Steve Englehart e Steve Gan em 1976.
Filho de uma humana e de um alienígena (o rei do império Spartax), Peter Quill tem resistência, aptidão física e mental quase sobre-humanas. Possui um traje e equipamentos (inclusive implantes) que lhe concedem mais habilidades, como sobreviver no espaço, aumento de força, etc. Além de bom piloto, é um guerreiro hábil, tanto em combate corpo-a-corpo como num tiroteio espacial. Na sua infância, aliens mataram a sua mãe, numa tentativa falhada de terminar a linhagem Spartax. Peter matou os ETs, e depois de um tempo num orfanato, fugiu e mais tarde tornou-se astronauta na NASA. Durante uma temporada numa estação espacial recebeu o cargo de Star-Lord (uma espécie de Lanternas Verdes, resumindo, polícias do espaço) e descobriu o seu pai verdadeiro, e desde então tem combatido a solo e em equipa inimigos como o Annihilus, Thanos, os Phalanx, os Badoon, etc. No filme é interpretado por Chris Pratt (Parks and Recreation, The Lego Movie).

Gamora
Criada por Jim Starlin em 1975. 
Com o apodo de a mulher mais perigosa do Universo, Gamora tem força, agilidade e regeneração sobre-humanas. Filha adoptiva do titã louco Thanos, que a treinou para para ser uma arma. Com o nivel de poder elevado por Thanos, Gamora parte em cruzada contra para destruir os genocídas da sua espécie, de que é a única sobrevivente. Depois de ajudar outros heróis a contrarias os planos de Thanos para exterminar toda a existência e de uma fase em que viveu noutra dimensão, voltou ao universo "normal" para lutar novamente contra Thanos e ser protectora de uma das gemas do Infinito, como membro da Infinity Watch (Guarda do Infinito). Depois de sair da Guarda, trabalhou como mercenária. Depois de uma fase noutra dimensão e de mais tarde surgir no universo com a mente alterada, romances com Adam Warlock, e o herói Nova, e a luta contra a Onda de Aniquilação, Gamora integra os Guardiões do Universo a pedido de Star-Lord, para proteger o universo proa-activamente. Além dos dois, essa formação da equipa incluia Adam Warlock, Quasar (Phyla-Vell) e os membros que se seguem na nossa lista. A Gamora em imagem real está a cargo de Zoe Saldana (Avatar, Star Trek).


Rocket Raccoon
Criado por Bill Mantlo e Keith Giffen em 1976.
Rocket (também conhecido por Rocky Raccoon, a canção dos Beatles que inspirou a personagem) era o responsável pela segurança no planeta Halfworld,  onde animais são modificados e antropoformizados para cuidar dos pacientes. Mais tarde, ao comando da nave "Rack 'n' Ruin", protegia o quadrante espacial Keystone.Depois de uma guerra, de ser aprisionado num laboratório e sujeito a experiências, Rocket une-se a Star-Lord, e o nome da equipa é sugestão dele. Durante uma fase até actua como líder dos Guardiões.
Além dos sentidos apurados de um guaxinim, é um competente piloto, excelente atirador e estratega. Claro está que no filme é criado por computador, com a voz de Bradley Cooper (A Vingadora, The A-Team, A Ressaca).


Groot
Criado por Jack Kirby, Stan Lee e Dick Ayers em 1960.
Totalmente reformulado em 2006, foi promovido de vilão a herói. A criatura tem o aspecto de uma árvore humanóide, ao estilo dos Ents do Senhor dos Anéis mas em menor escala. Mais tarde foi levado para os Guardiões pelo seu amigo Rocket. Mesmo com o corpo destruido várias vezes, Groot consegue regenera-se a partir de um simpes galho sobrevivente. Além disso pode aumentar muito a sua massa, controlar árvores, e é dono de um intelecto nível génio. Tal como Rocket, se no filme o corpo é fabricado nos circuitos de um computador, a voz que lhe dá vida (eu espero!) é a do actor Vin Diesel (Pitch Black, Velocidade Furiosa).

Drax The Destroyer
Criado por Mike Friedrich e Jim Starlin em 1973.
Originalmente Drax era Arthur Douglas, um ser humano que viu a familia ser asssassinada por Thanos. Outro ser cósmico - Kronos, avô de Thanos - criou um poderoso corpo para a mente de Arthur: Drax O Destruidor. Além de investidas contra Thanos, em busca de vingança, Drax integrou a Guarda do Infinito e em 2006 os seus poderes foram drasticamente reduzidos, e depois da ameaça de Annihilus juntou-se aos Guardiões. Para trazer aos ecrãs o imponente fisico de Drax foi escolhido o premiado wrestler Dave Batista (The Man with the Iron Fists, Riddick).

Na histórias em quadradinhos, bastantes mais personagens - além dos que mencionei acima - integraram - mais ou menos tempo - os Guardiões da Galáxia. Talvez alguns tenham uns cameos no filme: Mantis, Major Victory, Jack Flag, Bug, Cosmo (um cão telepata num fato espacial!), Moondragon, Homem de Ferro (o próprio Tony Stark), Angela, Capitã Marvel e Agente Venom.
Além dos nossos anti-heróis protagonistas, esta aventura espacial vai permitir o vislumbre de outras personagens da banda desenhada:

Os Vilões:



Nebula
Criada por Roger Stern e John Buscema em 1985.
Na banda desenhada é uma pirata e mercenária que clamava ser neta de Thanos. Quando este resuscitou, tornou-a uma criatura nem viva nem morta. Apesar de recuperada ( e de muitos acontecimentos depois), foi encarcerada e mais tarde transformada num cyborg. Altamente inteligente e atlética é uma guerreira temível. No filme, é representada como outra filha adoptiva de Thanos. A escocesa Karen Gillan (Doctor Who, Oculus) deseperou os fãs ao rapar a bela cabeleira ruiva, para encarnar a vilã.

Ronan, O Acusador / Ronan, The Accuser
Criado por  Stan Lee e Jack Kirby em 1967.
Pertence ao topo da hierarquia militar do Império Kree, Ronan é um ser extremamente poderoso, com implantes cibernéticos e a "Arma Universal". O escolhido para o desenpenhar foi Lee Pace (Malmequer, bem-me-quer; The Hobbit).

Korath, O Perseguidor / Korath, The Pursuer
Criado por Mark Gruenwald e Greg Capullo em 1992.
Na BD, Korath - como Ronan - pertence à espécie Kree, e como tal, exibe uma caracterísitca pele azul, e os seus poderes são derivados de melhoramentos cibernéticos. No filme é interpretado como um subordinado de Ronan por Djimon Hounsou (Gladiator, Blood Diamond).

O Grande Vilão, nas sombras a puxar os cordelinhos, responsável por enviar Loki invadir a Terra nos "Avengers":

Thanos, O Titã Louco
criado por Jim Starlin em 1973.
Na minha juventude acompanhei várias sagas na banda desenhada em que o grande vilão cósmico era Thanos, uma das maiores ameaças do Universo Marvel, obcecado em conseguir poder ( através do cubo cósmico, das gemas do Infinito, etc) para conseguir exterminar toda a existência. Numa história, Thanos destrói metade do Universo com estalar de dedos, tudo para agradar á sua amada, A Morte. 

Thanos surgia durante um microsegundo na cena pós-créditos de "Avengers" (Damion Poitier), mas em "Guardians Of The Galaxy" é vocalizado por Josh Brolin (Goonies, Este País Não É Para Velhos, Oldboy), e com Sean Gunn a fornecer os movimentos via motion capture

Outros personagens:
 
O Coleccionador / The Collector
Criado por Stan Lee e Don Heck em 1966.
Uma poderosa figura cósmica, esta entidade colecciona conpulsivamente todo o tipo de artefactos e criaturas. Já tinha aparecido numa cena pós-créditos de de Thor: The Dark World, e volta a ser interpretado por Benicio Del Toro (Traffic, Sin City, Che).

Yondu
Criado por Arnold Drake Gene Colan em 1969.
Membro fundador dos Guardiões originais, no filme Yondu é o líder dos Ravagers, os fora-da-lei que raptaram Star-Lord na infância e o  criaram. Michael Rooker (The Walking Dead, Henry: A Sombra de Um Assassino) é o actor que encarna este bandido espacial.


Nova Prime Irani Rael
Criada por Dan Abnett, Andy Lanning, Wellinton Alves e Geraldo Borges em 2008.
Irani foi uma centurião Nova. A Tropa Nova é uma força intergaláctica militar, com poderes concedidos pelos capacetes. No filme, Irani [Glenn Close (Os Amigos de Alex, 101 Dálmatas)] é Nova Prime, o líder dos Nova.

Rhomann-Dey
Criado por Marv Wolfman e John Buscema em 1976.
Ecoando a origem de Hal Jordan como integrante da Tropa dos Lanternas Verdes, quando Rhomann-Dey, líder dos sobreviventes da Tropa Nova, é ferido mortalmente e procura o seu substituto no planeta Terra, transferindo o capacete que permite acessar a Força Nova para o seu substituto Richard Rider. No filme, Rhomann-Dey [ o actor John C. Reilly (Chicago, Boogie Nigths, Magnolia)] é um soldado da Tropa, que já prendeu Star-Lord anteriormente.

Caros leitores que leram tudo até ao fim, espero que agora se sintam prontos para adentrar o lado cósmico do Universo Cinematográfico Marvel!
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Este post quase pode funcionar como uma sequela da rúbrica de sucesso do CINE31 "Filmes Que Toda A Gente Gosta, Mas Eu Não" (lembram-se?). Este top foi escrito pelo convidado especial Fernando Machado, que já participou com vários textos aqui no estaminé.



Casablanca (1942): Segundo o American Film Institute, este é a segunda melhor obra cinematográfica americana de sempre. Na minha opinião… talvez ficasse aí num 80º lugar numa lista de 100 grandes filmes. Sinceramente, não compreendo como é que esta longa-metragem adquiriu, com o passar dos anos, um estatuto tão elevado. Um realizador médio, interpretações, de Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, abaixo do expectável (então a atriz sueca… é demasiado evidente que não se preparou devidamente para este papel) e uma história que poderia ter sido mais desenvolvida (principalmente a relação do Rick e da Ilsa). Quase de certeza que nem os produtores imaginariam que, 70 anos volvidos, Casablanca simbolizaria o que simboliza hoje…

O Resgate do Soldado Ryan (1998): Sei que muitos me vão criticar mas… não gostei de O Resgate do Soldado Ryan. Este filme tinha tudo para ser um dos melhores da década, talvez ao nível da Lista de Schindler: um início alucinante, fantástico atores (Tom Hanks e Matt Damon, nos seus tempos áureos) e até um conceito interessante (“são uns quantos soldados que vão arriscar as suas vidas para salvar um só”). Porém, contas feitas, no fim, resta-nos um vazio estranho. Vazio porque durante uma boa parte do filme pouco ou nada de emocionante se passa; vazio porque o próprio tema se desvanece; vazio porque há demasiadas coisas que não seriam possíveis acontecer na vida normal, muito mais na guerra. Apesar do filme também ter mérito (boa realização, visualmente é das obras mais perfeitas que já vi…), considero-o um dos mais sobrevalorizados de sempre.

A Mulher que Viveu Duas Vezes (1958): Filme ignorado pelos Óscares (só foi nomeado a dois, nem sequer dos mais importantes), pelas audiências da altura (não foi tão bem recebido como outras obras-primas de Alfred Hitchcock) mas que, estranhamente, teve uma segunda vida após ter sido considerado o melhor filme de sempre por uma revista britânica. Pois bem, fui na onda e, finalmente, vi Vertigo. Contudo, não me convenceu. Frágeis interpretações (ainda para mais, gosto muito do James Stewart, além de que o papel da Kim Novak não lhe foi bem atribuído) e uma história que “foge” ao que o “mestre do suspense” nos habituou. Para mim, nem é uma das cinco melhores películas do Hitchcock, quanto mais de sempre!


O Artista (2011): Digam que Michel Hazanavicius é corajoso por realizar um filme (quase) mudo e a preto-e-branco nos dias de hoje, mas, por favor, não digam que isto é uma obra-prima, muito menos merecedor de Óscares! A verdade é que neste filme TUDO é aborrecido: os atores, as personagens, as músicas, a história… Ah, e chegamos ao fim com a perceção de que já se viu isto em algum lado…

Die Hard: Assalto ao Arranha-Céus (1988): Como já devem ter compreendido, detesto filmes vazios. E se O Resgate do Soldado Ryan o é, que dizer de Die Hard? Uma película pura e simplesmente preenchida com sangue, terrorismo e armas, todo o género de armas. Além do mais, a personagem principal, John McClane, não me cativa. Talvez seja por eu não apreciar o Bruce Willis, ou talvez seja porque não suporto estes heróis que, sozinhos, derrotam todos os inimigos que surgem. Sem dúvida que é um bom filme de ação, com excelentes efeitos especiais, mas está longe de ser o clássico de que se está à espera.

Nausicaä do Vale do Vento (1984): Ninguém faz filmes de animação como Hayao Miyazaki, isso é inegável. No entanto, por muito competentes que sejam os realizadores, nunca conseguem agradar universalmente e, no meu caso, Nausicaä do Vale do Vento é um bom exemplo. Eu não gostei deste anime. Nem é um caso de o considerar sobrevalorizado. Simplesmente, não gostei dele! É muito desinteressante comparado, por exemplo, com Princesa Mononoke ou A Viagem de Chihiro, além de que as criaturas da floresta também não são icónicas, muito menos a personagem principal (a Chihiro ficou-me mais na memória do que Nausicaä).

O Caçador (1978): Michael Cimino conseguiu fazer um impensável: realizar um filme de guerra aborrecidíssimo. Isto é, seria normal que alguns momentos fossem desprovidos de emoção, mas 20 minutos completos a vermos a festa de um casamento? Numa longa-metragem sobre a Guerra do Vietname? É, no mínimo, absurdo. E, de um momento para o outro, lá estão uns quantos vietnamitas a obrigar os americanos a jogar à roleta russa. Mas, excluindo isso, o filme só vale mesmo pelo Christopher Walken.

A Vida é Bela (1997): Dizer que A Vida é Bela é um filme ridículo, é pouco. Terá alguma lógica uma personagem estar constantemente a rir e a brincar sendo prisioneiro num campo de concentração? Se não soubesse que tinha sido o Roberto Benigni o responsável, diria mais que isto é um filme propagandista realizado por um NAZI. E como se isso não bastasse, ainda chamam a isto A Vida é Bela

Mulholland Drive (2001): Supostamente, Mulholland Drive era para ser uma série de TV, mas os produtores rejeitaram e tornou-se num filme. E é precisamente aqui que está o cerne do problema: David Lynch teve que condensar em 150 minutos o que poderia fazer em 500 minutos (número aproximado). Resultado? Longa-metragem bizarra, em que nada é o que parece e na qual nada nos é explicado. Ah, e ver este filme às 00:00 horas também não ajuda…

A Vida em Direto (1998): Este Truman é uma das personagens mais ridículas e absurdas do cinema (talvez só suplantado pelo Guido de A Vida é Bela): passa toda a vida num programa de televisão (que parece durar eternamente) e não sabe de nada, nem sequer tenta saber. E quando descobre… não se passa nada de anormal: seria suposto vingar-se ou algo do género, mas só fica ligeiramente enervado.




Muito obrigado ao Fernando Machado pela colaboração! Estive quase a não publicar a lista quando vi a Nausicaä. Just kidding!

E recordo aos nossos leitores que estamos sempre receptivos às vossas criticas e opiniões! Esperamos que mais contribuições cheguem no futuro, deste e de outros leitores que se inspirem a falar sobre a sétima arte. Enviar criticas, opiniões e sugestões para cine31@gmail.com. Outras críticas de convidados especiais: "CINE31 - Convidados Especiais"
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