O "Star Trek" de J.J. Abrams (uma das mentes por detrás do êxito da série “Lost”) é um dos filmes mais importantes dos últimos anos. Talvez seja uma afirmação demasiado ousada, ou herege, pensarão alguns. Como qualquer objecto cinematográfico, é logico que tem falhas, mas é importante porque conseguiu revitalizar - sendo fiel ao espírito do original - uma saga amada por milhões mas que já tinha visto melhores dias, depois do relativo fracasso dos últimos filmes e séries.
Qual é a minha relação com o universo ficcional criado por Gene Roddenberry na década de 60 do século XX? Apesar de ter noção de quando miúdo ter assistido a episódios da série original, e da "Star Trek: A Nova Geração", só comecei a ter noção da vastidão do Universo Star Trek através da edição brasileira da revista Wizard nos anos 90, enquanto adolescente a despontar para a sétima arte. Depois de comprar algumas revistas de BD e cadernetas de cromos com as aventuras da Enterprise do Capitão Picard e do andróide Data, e ouvir a banda sonora (o fantástico tema criado por Jerry Goldsmith para “Star Trek: The Motion Picture” e adaptado para a série da “Nova Geração”); comecei a tentar, além da “Nova Geração” na RTP2 (“Deep Space 9” nunca me cativou) ver todos os filmes que passavam na TV. O que vi mais vezes, creio que foi “Star Trek IV: The Voyage Home” um dos mais adorados (sarcasmo mode on…) pela crítica e fãs, mas que num paralelo curioso com este novo “Star Trek” inclui no argumento viagens no tempo (como um dos meus filmes favoritos da saga, “First Contact”, e também como a 5ª temporada de “Lost”). É precisamente o mecanismo da viagem do tempo que, de uma maneira natural, permite dar um novo rumo às histórias e aventuras dos personagens reconhecidos por gerações de fãs e mesmo de quem nunca viu um episódio ou filme (estou a pensar no Sr. Spock e as suas orelhas vulcanas pontiagudas, ou no “Beam me up, Scotty”, por exemplo, que fazem parte da cultura norte-americana e por extensão, do mundo). Eu fui um dos muitos que contemplou em extâse os magníficos trailers que saíram na Internet, e talvez por ter visto o material vezes demais não tenha sido tão surpreendido por esta nova aventura de James T. Kirk, Spock, Uhura, Scotty, Sulu, Chekov e claro da Enterprise. Mas não é nada que não se resolva com uma segunda visualização! Tanto as personagens como o visual geral da produção beneficiaram do ligeiro upgrade de personalidades e dos magníficos efeitos especiais, deixando-os simultaneamente reconhecíveis e frescos, contrariando os Velhos do Restelo que falavam em “Star Trek Smallville” ao contemplarem a perspectiva de rejuvenescer Kirk e companhia.
Sem me alongar mais, um filme a não perder, uma história simples, com sequências de acção vertiginosas, um elenco exemplar (vêm-me á cabeça o elenco de Missão Impossivel III, outra bela e frenética realização de J.J. Abrams), com elementos clássicos suficientes para agradar aos fãs ferrenhos e carisma suficiente para criar uma nova legião de trekkers!
Qual é a minha relação com o universo ficcional criado por Gene Roddenberry na década de 60 do século XX? Apesar de ter noção de quando miúdo ter assistido a episódios da série original, e da "Star Trek: A Nova Geração", só comecei a ter noção da vastidão do Universo Star Trek através da edição brasileira da revista Wizard nos anos 90, enquanto adolescente a despontar para a sétima arte. Depois de comprar algumas revistas de BD e cadernetas de cromos com as aventuras da Enterprise do Capitão Picard e do andróide Data, e ouvir a banda sonora (o fantástico tema criado por Jerry Goldsmith para “Star Trek: The Motion Picture” e adaptado para a série da “Nova Geração”); comecei a tentar, além da “Nova Geração” na RTP2 (“Deep Space 9” nunca me cativou) ver todos os filmes que passavam na TV. O que vi mais vezes, creio que foi “Star Trek IV: The Voyage Home” um dos mais adorados (sarcasmo mode on…) pela crítica e fãs, mas que num paralelo curioso com este novo “Star Trek” inclui no argumento viagens no tempo (como um dos meus filmes favoritos da saga, “First Contact”, e também como a 5ª temporada de “Lost”). É precisamente o mecanismo da viagem do tempo que, de uma maneira natural, permite dar um novo rumo às histórias e aventuras dos personagens reconhecidos por gerações de fãs e mesmo de quem nunca viu um episódio ou filme (estou a pensar no Sr. Spock e as suas orelhas vulcanas pontiagudas, ou no “Beam me up, Scotty”, por exemplo, que fazem parte da cultura norte-americana e por extensão, do mundo). Eu fui um dos muitos que contemplou em extâse os magníficos trailers que saíram na Internet, e talvez por ter visto o material vezes demais não tenha sido tão surpreendido por esta nova aventura de James T. Kirk, Spock, Uhura, Scotty, Sulu, Chekov e claro da Enterprise. Mas não é nada que não se resolva com uma segunda visualização! Tanto as personagens como o visual geral da produção beneficiaram do ligeiro upgrade de personalidades e dos magníficos efeitos especiais, deixando-os simultaneamente reconhecíveis e frescos, contrariando os Velhos do Restelo que falavam em “Star Trek Smallville” ao contemplarem a perspectiva de rejuvenescer Kirk e companhia.
Sem me alongar mais, um filme a não perder, uma história simples, com sequências de acção vertiginosas, um elenco exemplar (vêm-me á cabeça o elenco de Missão Impossivel III, outra bela e frenética realização de J.J. Abrams), com elementos clássicos suficientes para agradar aos fãs ferrenhos e carisma suficiente para criar uma nova legião de trekkers!
Tou mortinho para ir ver este filme. Sei que não será nada de extra-extra ordinário :b mas creio que vou gostar
Parabéns pelo blog, que só agora descobri!
Cumps.
Roberto F. A. Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
(http://cineroad.blogspot.com/)
Gostei de ver...
Para quem gosta dos filmes e da série.. recomendo! E ainda quero ver outra vez =P♠
Se tudo correr bem vejo-o já amanha. :)
Já agora, convido a todos os interessados a participarem no nosso passatempo das Críticas do Leitor relativamente a X-Men Origens: Wolverine. :)
Abraço.
Não vi mas acredito que temos granda filme!