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Fui ver o Bumblebee, senti-me novamente uma jovenzinha, quando morava na Califórnia nos anos 80 e encontrei um Carocha amarelo que se transformava num robot gigante do espaço. Agora a sério:
Nunca imaginei que pudesse ver um filme de Transformers tão bom. E não apenas pelos níveis dos Bayformers, é um filme muito bom. Não tem o estilo bombástico de Michael Bay, mas isso funcionou a favor do projecto. O trabalho do realizador Travis Knight em animação pode explicar a expressividade e a linguagem corporal de um grande robô CGI mudo. Com a ausência do porno-máquina e das piadas grosseiras, o filme tem tempo para respirar e desenvolver os personagens, tanto quanto um blockbuster permite. Não é original, basicamente o "E.T." - se Elliot fosse uma menina adolescente angustiada e o E.T. um robô danificado. O elenco é bom - até mesmo o Sr. Cena - e os protagonistas têm muita química. O ritmo nunca morre, e o enredo é simples e direto: um soldado robô procura abrigo depois de sofrer uma lesão, é ajudado por um adolescente em luto que procura um rumo e uma vida diferente. Os improváveis ​​amigos em seguida têm que parar os Decepticons de chamar um exército para a Terra. Tem referências em abundância, de músicas dos anos 80 e do velho desenho animado, é divertido e uma doce história de coming-of-age (o meu contrato de blogger de cinema obriga a usar esse termo). Estou a ver daqui a uns anos ser um dos filmes natalícios de serviço na SIC. Bónus: o automóvel de infância que transportava quase toda a minha família era um Volkswagen Carocha, amarelo. E na altura ainda os Transformers não tinham chegado a Portugal...


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