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A minha reacção ao filme é...não sei. 
Visto que não li o livro, não posso compará-lo com o filme, obviamente. Gostei do desenvolvimento, da coragem por deixar vários momentos ambíguos - ambiguidade nem sempre joga bem com a narrativa - mas nesta fita, fluiu bem, e apesar de um instante ou outro demasiado óbvio, mantém o interesse ao longo de toda a metragem, que tem um tom melancólico sem ser estéril e consegue algumas sequências muito tensas, mas sem ceder ás pressas do habitual blockbuster que tem que lucrar para pagar o investimento em CGI, mas não alcança o topo do hype que foi criado em redor. Parece que os comentadores de cinema descobriram agora que o sci-fi inclui analogias de temas humanos e sociais. Visualmente, oscila entre o belíssimo da explosão de fungos e corpos corrompidos aos efeitos especiais manhosos do capítulo final, que no entanto não quebram a expectativa de querer saber e ver mais. O elenco está competente, sente-se no ar a cumplicidade e o silêncio frio entre Lena e Kane. As outras personagens cumprem a quota de estereótipos, mas não destoam (nem o filme é um panfleto feminista ou de minorias). Afinal, o assunto importante aqui não é conhecer a vida intima de cada um. O assunto era desvendar o mistério do que estaria no centro, ganhar conhecimento, para a protagonista salvar o marido, e para mim como espectador sobre a natureza e intenção desse fascinate mistério. O resultado? Não sei. 

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