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Neste visionamento foi a primeira vez - que me lembre - que passaram o trailer do próprio filme antes...Porque já não bastava os quase vinte minutos de atraso da hora de inicio e a infindável publicidade antes da fita. Mas falando do filme em si:
Em 1996, o planeta foi assolado por uma invasão alienígena - conforme visto no documentário "O Dia da Independência" (1996). Esses emigrantes ilegais que vieram roubar os nossos empregos, mulheres e destruir monumentos famosos foram escorraçados por valorosos norte-americanos, que novamente provaram a sua superioridade na hora de infectar e expulsar essa escumalh...xô daqui Donald Trump, larga o meu teclado! 
Ora, como era óbvio, os extraterrestres não podiam deixar as coisas nesses termos e vinte anos depois, toda a preparação e apropriação tecnológica dos terráqueos - que pós-invasão deram todos as mãos e cantaram Kumbaya, enquanto acumulavam armas - não foram suficientes para impedir nova invasão.
Apesar de se ver com relativo agrado, não está à altura do antecessor.
Era impossível recriar o efeito de surpresa do primeiro "O Dia da Independência" (1996), por isso na sequela as naves são previsivelmente maiores, tal como os estragos. Apesar dos avanços em CGI das duas últimas décadas, toda a grandiosa destruição não tem o "realismo" e gravidade (pun intended) do original que recorreu a miniaturas e explosões físicas. A mise-en-scène é mais descuidada, praticamente não existem imagens das milhares ou milhões de vítimas.  Optaram por uma paleta mais escura - compreensível na base lunar - mas que parece apenas tentar disfarçar imperfeições, quando todo o eye-candy e orgia de destruição pediam detalhe. Temos no elenco vários personagens legacia apesar de os "velhos" quase todos regressarem, com a flagrante ausência de Will Smith que preferiu ficar a mamar martinis na piscina da mansão ou o que quer que os actores milionário fazem em Hollywood. O original foi uma homenagem em esteróides aos filmes clássicos de ficção cientifica. Nesta continuação- além das referências ao filme de 1996 - não detectei esses piscares de olho, exceptuando um momento "disco voador" e a quase surpresa - mais ou menos revelado nos trailers - do extraterrestre gigante a fazer recordar a febre dos monstros gigantes do sci-fi dos anos 50. O humor e carisma das personagens - principais e secundários - está quase ausente, excepto alguns bons e breves momentos de Jeff Goldblum, Judd Hirsh e Brent Spiner; e o que sobra, junto a todo o CGI é...aborrecimento.
Até a luz da Sala acendeu bem antes do final, como quem diz aos espectadores "podem ir andando". Estou tão habituado a ir ao cinema ver filmes da Marvel que quase ficava sentado á espera das cenas pós-créditos. Mas não se preocupem SPOILERS o gancho para a sequela é lançado antes do final da metragem.

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