Juro que tentei escrever um texto com mais que um parágrafo sobre o filme em causa, mas talvez seja do frio, talvez seja consequência retardada da ressaca causada pelo fim do ano ou simplesmente por falta de palavras - não consigo. Mas consigo dizer que não me divertia assim com um filme há muito tempo (não no sentido de rir desalmadamente, mas no estar a ver um filme sem pensar no mundo real). No entanto, para mal dos leitores deste blog, não escrevi, mas fiz uma espécie de esquema...
MI 4 - Os Factos
(ou qualquer coisa assim parecida)
- Quando existe crise de ideias, convém jogar pelo seguro. O ideal é escolher a Rússia como inimigo dos EUA e colocar no meio do enredo, russos psicopatas com vícios nucleares.
- É determinante equipar a estrela do filme (o Tomás), com os melhores fatos do mundo. Este (azul) é exemplo perfeito de corte de excelência e a prova de que “Deus existe” e certamente já foi costureiro.
- Colocar decotes e rachas na ajudante e possível futura amante do personagem principal é uma “ideia totalmente vencedora”
- Também ajuda ter vilãs giras e sexy’s. Daquelas que a malta pensa “não me importava nada que me desses uma sova”
- Novamente o fato. É determinante que até a tempestades de areia resista. Convém que em caso de desastre automóvel só a zona dos joelhos se rasgue.
- É extremamente importante que o protagonista da história fique bem em roupa de licra preta. O objectivo é que aos espectadores apeteça saltar janelas com o equipamento ideal — justo e em tons escuros de preferência. Nunca se sabe o que nos espera quando chegarmos ao chão.
- Quando se escolhem carros, convém ter em atenção que, por mais tecnologia que tenha, um soutien (ou espartilho) será sempre mais importante que a “coisa sobre 4 rodas”
- A escolha do morto é de extrema importância. É determinante que tenha experiência em ilhas abandonadas, desastres de avião, voz sexy, cabelo perfeito, modelo essencial para blusões de pele e botas Sendra.
- Quando se encontra a equipa perfeita não se deve inventar muito mais... se bem que na existência de uma quinta Missão, esta adição (a meu ver) seria uma mais valia:
FIM
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Tem muito bom aspecto, já tinha gostado bastante do terceiro. Mas sim, Ving Rhames é sempre uma boa adição.
Eu gostei muito... vai ver e depois volta :)