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por Cine31.

Uma agradável surpresa. Um pequeno filme, despretensioso. Um olhar satírico sobre alguns aspectos do fenómeno dos super-heróis, sem receio de abraçar o politicamente incorrecto e a violência que aqui tem uma natureza menos cartoonistica do que  - por exemplo - em Kick-Ass, um filme de temática similar. 
Frank (Rainn Wilson, da série The Office) é um homem com uma existência aborrecida. Para ele os pontos culminantes da sua vida adulta (depois de uma juventude de abusos ) foram o casamento com Sarah (Liv Tyler) e o dia que indicou a um policia em que direcção um criminoso fugiu. A mulher de Frank é uma casca sem vida que troca Frank por Jacques, um traficante de droga (Kevin Bacon). 


Durante a profunda depressão em que Frank mergulha, conhece a hiperactiva Libby (Ellen Page), que trabalha na comic store da zona. Influenciado por uma série de TV com um super-herói cristão - Nathan Fillion (Firefly, Serenity, Castle) hilariante como The Holy Avenger - Frank cria o alter-ego do vigilante mascarado Crimson Bolt. Com o objectivo de silenciar o crime, Crimson Bolt e a sua chave inglesa começam a patrulhar as piores ruas da cidade, agredindo traficantes, pedófilos e pessoas que passam à frente na fila do cinema. Procurado pela Policia, mas determinado a resgatar a sua esposa das garras de Jacques, Frank une forças à rapariga prodígio Boltie, o alter ego mascarado de Libby. Mas a  guerra contra os criminosos não vai ser fácil e terá terríveis consequências. 





Tudo sobre a cultura de super-heróis é apenas arranhado ligeiramente, servindo mais como pano de fundo a esta história da obsessão de um homem que quer apenas corrigir o que está mal. Os elementos de super-herói ficam-se praticamente apenas pelo lado fetichista dos uniformes e pouco mais. Mas isso não impede que o filme de James Gunn (realizador de Tromeo & Juliet, e da hilariante PG Porn, procurem no Youtube!) seja bem entretido, com um ritmo excelente, bem aparado, sem metragem em excesso. A narrativa algo linear é compensada pelo negrissimo sentido de humor e ultra-violência, pelas boas actuações e a coragem de algumas cenas ousadas para este sub-género de vigilantes mascarados sem poderes. Como alguém disse, simultâneamente perverso e adorável. Quem já tem azia de filmes de super-heróis não revirem já os olhos, e atrevam-se a ver uma coisa diferente! Recomendado!



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