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Batman - O Inicio

Por vezes, quando as espectativas são muitas, o espectador fica decepcionado. E tenho a certeza que "Batman - O Inicio" é um bom filme, mas sinceramente, esperava algo diferente. Certamente que quando rever o filme, dessa vez livre de preconceitos e espectativas, vou apreciá-lo mais, tal como aconteceu com "Spiderman" e "X-Men" (para quem ainda não tinha dado por isso, sou grande fã de BD e das suas - mais ou menos conseguidas - adaptações ao silverscreen.
Resumidamente, somos apresentados á tragédia de Bruce Wayne e a sua luta para trazer justiça às vitimas dos criminosos que pululam em Gotham City - a cidade mais corrupta do Mundo, aparentemente com apenas um policia honesto, o futuro comissário Gordon, confrontando através do seu alter-ego Batman inimigos muito mais poderosos e influentes que aquele zé-ninguém que assassinou o papá e a mamã Wayne à saida do teatro (Nota pessoal: prefiro aquela versão em que Bruce e os pais foram assistir a um filme sobre as aventuras de um justiceiro mascarado de negro - O Zorro). O toque feminino num elenco de homens é trazido por Katie Holmes, amiga de infância de Bruce. Actores como Michael Caine, Gary Oldman, Morgan Freeman, Liam Neeson dão o equilibrio a um filme assente na realidade, o que o afasta dos outros filmes da série Batman (principalmente os dois últimos), com vilões e situações histéricas. Esperemos que o próximo Batman, já livre de contar origens, se desenvolva mais no terreno da acção, mas sem abdicar de um argumento e actores crediveis.

O Melhor: O diálogo final com Gordon.
O Pior: A narrativa apresenta-se um pouco desconexa. Repetição de ideias e diálogos.


A Guerra dos Mundos

Nota pessoal: Aquilo que falei sobre espectativas também funciona ao contrário: Não estava á espera de nada de extraordinário neste filme, apenas uma ou duas cenas espectaculares e pronto! Mas estava felizmente enganado. Spielberg realizou um filme entretido, que se arrasta por vezes em cenas dispensáveis, apesar do excelente trabalho dos actores. E ao contrário do que é habitual num filme com Tom Cruise, não há perigo de overdose da imagem deste idolo de milhões (de dólares!).
Afinal o filme é de Spielberg. Ora isso é bom e mau. bom porque garante bons efeitos, situações excitantes e bons actores. E mau, porque temos excesso de "momentos familia", uma obcessão do realizador. É extraordinário, que apesar de ser baseado num livro tão conhecido, e de todos sabermos o que acontece a seguir, o cineasta consegui manter um excelente suspense e ritmo até à aparição dos ETs (estes não querem ir para casa, querem é ficar com a nossa...) e depois segue-se uma sequência extraordinária que remete para os minutos iniciais de "O Resgate do Soldado Ryan" (de Spielberg, obviamente) pelo realismo e ritmo alucinante.
Algumas coisas foram mudadas na adaptação, por exemplo, apenas os Ets são caiem do cé, as máquinas de destuição já estão enterradas há milénios. Mas continua a localizar a acção inicial nas redondezas de uma grande cidade, embora nos EUA do século XXI, uma cena passada no rio e a forma como os Ets são eliminados, e as falas do narrador (Morgan Freeman, num intervalo de arranjar o carburador para o Batmobil).(Se disse alguma asneira, perdoem-me mas já li o livro há uns tempos).

O Melhor: O suspense até à revelação e o ataque (realista) das máquinas tripodes.
O Pior: O excesso de atenção dada á relação familiar, que quebra o ritmo por várias vezes, e o "regresso a casa".

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2 comentários até agora:.

  1. JB says:

    aquilo que apontas como negativo, é a meu ver um ponto positivo e recorrente na filmografia de Spielberg! Dizes,e bem, que quebra o ritmo, mas se calhar era isso o necessário, para dar mais "realismo" (se é que se pode falar de realismo neste tipo de filme) à fita.

  2. é necessário, mas achei demais. precisava de mais equilíbrio. e como já disse antes, matar o puto, de vez. gostei da ambientação nos suburbios, e do facto de não terem transformado o Cruise num especialista em ETs, teorias conspiração, ou o habitual. apenas um pai de família.

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