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A primeira temporada de Stargirl tem um saldo positivo. Começou muito bem, patinou um pouco nos episódios seguintes mas quando Courtney, que assumiu o manto do falecido herói Starman (supostamente, o seu pai ausente), começou a recrutar a nova Sociedade da Justiça, a série recuperou o foco. Tem boa parte dos clichés e fraquezas das séries teen made in CW, mas além de um respeito pelos comics como inspiração e fonte de referências, teve a sua dose de momentos inesperadamente negros e emocionantes,como o episódio em que a jovem e inocente Stargirl é confrontada com a verdade sobre o seu pai. Deu para sentir a dor sem ir pelo registo de dramalhão das novelas. E, mesmo no aspecto relacionado com os super-heróis, houve mortes súbitas e não telegrafadas como hábito. Como ponto negativo, o desgaste dos vilões que ao longo da temporada eram "profissionais" cautelosos, com tudo planeado ao longo de mais de uma década e no Season Finale foram rapidamente reduzidos a incompetentes por jovens sem treino e preparação. Aliás, toda a conclusão do plot da temporada pareceu apressada, porque tradicionalmente o clímax fica para o final do episódio. E uma coisa que é transversal a quase todas as séries de heróis e acção mais fantástica: as ruas estão todas vazias entre as 5 da tarde e as 8 da manhã? Ninguém olha para a janela e reconhece a vizinha a voar como uma bruxa sentada num bastão luminoso sobre a cidade, ou a combater vilões no pátio da escola? E nem falo do "robot" gigante que tem foguetes nas costas...
Resumindo, tem um bom núcleo de actores (com algumas caras conhecidas), um sentido de humor peculiar, várias referências ao universo da banda desenhada, sem vergonha das suas raízes e de entrar em modo super-herói conforme o orçamento permite. Está anunciada a segunda temporada, mas com a reestruturação da DC Comics que está a acontecer, vamos ver... 

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