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Graças à parceria da RTP com este remake, nos últimos dias o espectador da TV Pública foi agraciado com o privilégio de ter as suas cavidades oculares e auditivas repetidamente violadas pelo mesmo trailer em loop. A cereja no topo no bolo foram as entrevistas " filmar um filme é tão diferente de filmar televisão/as filmagens foram só rir" nos serviços noticiosos. E queixavam-se quando o Marco deu um pontapé na Sónia do Big Brother e abriu o Jornal da TVI...

O original não envelheceu muito bem, mas é considerado um clássico da época. A sua maior contribuição para a pobrezinha cultura pop nacional foi a frase "Ó Evaristo! Tens cá disto?".


Que nesta nova versão não sobreviveu incólume:


Leitores assíduos sabem de não sou subscritor do "Evangelho de Santidade da Obra Original". Sou a favor de remakes, reboots, reimaginações e variações de histórias. Infelizmente, a maioria deles é pior que um balde de estrume a fermentar ao Sol. Mas, isso são outros 500. Também já muitas vezes referi que o cinema português precisava de um cinema mais comercial. Infelizmente, parece que no nosso país "comercial" rima com "idiota" e "chunga" ao som de José Malhoa:

Trailer:

Felizmente ainda não me apercebi da existência de algum single de promoção que fosse tocado até à exaustão ("Adeus Pai" estou a olhar para ti).
Uma cena do trailer sugere uma sequência homossexual, qual Calígula alfacinha, infelizmente - ou não - vou ficar sem saber se se concretiza. Ouvi dizer, ou melhor, li algures que SPOILERS no final do filme ocorre uma exibição dos tradicionalmente portugueses números musicais de Bollywood. SPOILERS. Assim já preencheu a quota de diversidade do cinema para 2015?

Este eu ia ver:

(Imagem não é minha)

Resumindo, uma tentativa falhada de comédia, indecisa entre a homenagem ou a fuga ao original, desperdiçando alguns bons actores no meio dos da escola-da-televisão e comediantes que se deviam ficar pelos sketches. A banda sonora digna de uma feira é compensada por uma fotografia razoável. O penteado do Zé Pedro Vasconcelos dá vontade de esmurrar esse "Rei dos Conhés". Não sou lisboeta mas parece-me que o "quotidiano" em que as personagens se movem é a "Lisboa para turistas".

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