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Texto publicado originalmente no blog Prometheus31, em Dezembro de 2003 [ler]


"O SENHOR DOS ANÉIS: O REGRESSO DO REI (Peter Jackson, 2003)

Estreou enfim o último capitulo da fantástica saga orquestrada pelo neozelandês Peter Jackson e concretizada por uma incrível equipa, que espelhou no grande ecran a paixão pela obra maior de J.R.R.Tolkien. O fruto desse trabalho árduo fica brilhantemente patente nos DVDs das edições especiais dos capítulos anteriores, e espero que o DVD do Regresso do Rei esteja á altura dos seus antecessores. Pelo menos esta "versão de cinema", a não definitiva, manteve e até superou nalguns aspectos a fasquia erguida pela "Irmandade do Anel" e por "As Duas Torres", nomeadamente a nível de efeitos especiais, que neste filme têm influência capital no desenrolar do enredo, pois permitem uma perfeita ambientação, fornecendo delicias para os olhos (praticamente qualquer plano da gigantesca Minas Tirith) e ouvidos do espectador(alguns temas já velhos conhecidos são desenvolvidos a patamares quase inimagináveis e os novos temas emocionam pela seu poder de sugestão e evocação - travei conhecimento com a banda sonora antes de visionar a película, e aguenta-se, tal como as suas predecessoras, muito bem sem imagens de suporte). A personagem de Gollum volta a fazer-nos esquecer que estamos a olhar para um ser computorizado, tal a perfeição e fluidez de movimentos e expressões. Como aspectos negativos, tenho muito pouco a assinalar, apenas alguns aspectos em que julgo que teria sido preferível outra abordagem, embora seja compreensível que o conjunto dos três filmes não poderia de modo algum ser totalmente fiel aos escritos de Tolkien, senão, no lugar de um épico emocionante, recheado de aventura e imaginação, teríamos decerto uma "épica seca de 20 horas". Mas não gostei daquele exército fantasma, espectral demais, algumas personagens desapareceram ou foram substituídas. Os meus aplausos para a Batalha dos Campos de Pellenor, que somente peca por ser (ou aparentar) de curta duração. Julgo que por vezes existem problemas de continuidade, principalmente no número de guerreiros que se vêm no ecran. Mas porque Saruman ficou de fora? Só para acrescentar as cenas na edição especial do DVD? Uma pena que ainda tenhamos que esperar tantos meses para apreciar o excelente trabalho de Christopher Lee. Ele É Saruman!!
Para finalizar apenas vou referir um aspecto pessoal. Quando gosto de um filme, vou revê-lo novamente numa sala de cinema(ver um DVD não é o mesmo), e deste Regresso do Rei só posso dizer uma coisa: mal posso esperar para vê-lo outra vez, porque é o dinheiro mais bem gasto que se pode empregar num bilhete de cinema. Espectacular."

NOTA: É claro que desde 2003 já o revi mais umas quantas vezes, na Edição Extendida, of course!

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