“Transformers: Retaliação”
“Transformers: Revenge of The Fallen”
Realizador: Michael Bay
Actores: John Turturro, Rainn Wilson, Shia LaBeouf, Megan Fox
Sinopse:
Depois da humilhante derrota no final do filme anterior, os maléficos Decepticons estão de volta e em maiores números, sendo agora liderados pelo lendário Decepticon original: O Vencido (o “The Fallen” do título original). Depois de ressuscitar Megatron iniciam o plano de vingança contra os Autobots liderados por Optimus Prime, e ao mesmo tempo obter informação essencial para descobrir uma fonte de energia incrível. Essa valiosa informação está guardada no cérebro de Sam Witwicky, que mais uma vez está em perigo constante. Se os humanos e os Autobots não unirem forças para contrariar os planos dos terríveis robots, toda a vida na Terra está ameaçada.
Opinião:
A segunda aventura em imagem real dos robots vivos do planeta Cybertron é, tal como o primeiro “Transformers” de 2007, um daqueles raros filmes que se podem definir como experiências sensoriais totais, cujo objectivo é emergir o espectador numa realidade repleta de acontecimentos extraordinários. Não tem outro propósito além de divertir a assistência. E, tal como o seu antecessor, este “Transformers: Retaliação”, o novo delírio visual de Michael Bay, cumpre o seu intuito. Obviamente, não está isento de defeitos (que filme não os tem?). O “casamento” entre os efeitos sonoros e a banda sonora não foi tão harmonioso como no primeiro “Transformers”, aqui a música perdeu terreno para os excelentes efeitos sonoros, que dão impacto ás imagens geradas ou tratadas por computador. Nesta nova aventura o número de personagens robóticos cresceu exponencialmente, existindo vários personagens, principalmente Autobots - que têm uma papel tão insignificante na trama que se tornam desnecessários (Sideswipe, Arcee, Jolt). Em contrapartida os gémeos Mudflad e Skids têm um protagonismo enjoativo, ao nível de Jar Jar Binks na nova trilogia Star Wars. Por outro lado, na criação das titânicas cenas de luta, a simplificação dos cenários de fundo beneficiara, o espectador, que não precisa de esforçar tanto os olhos para tentar descobrir quem está a lutar com quem. Aliás, os efeitos visuais – práticos e criados por computador – estão perfeitamente integrados com os actores e ambientes onde decorre a acção. A fotografia, apesar de excelente e de exibir o estilo característico dos filmes de Michael Bay, falha em alguns momentos e planos menos inspirados do estilo hiperactivo do realizador.
A quantidade de informação no ecrã em cada frame é tal que apenas num segundo visionamento me apercebi de uma grande quantidade de detalhes. De um modo global, as falhas mais graves da película estão relacionadas com a baixa qualidade dos diálogos e de um tipo de humor que, num filme com uma maioria de personagens robóticos gigantes, é surpreendentemente escatológico, a beirar o mau gosto, que já lhe valeram várias acusações (um pouco exageradas) de racismo, por exemplo. As personagens humanas felizmente têm menos destaque que no filme anterior, sendo usados quase exclusivamente como alívio cómico. Estranhamente – ao contrários do restante elenco - a dupla de actores principais (Shia LaBeouf e Megan Fox) não consegue demonstrar a mesma química de há dois anos atrás; os efeitos da fama talvez?
Pessoalmente, continuo a preferir o primeiro “Transformers”, um filme mais fluido e melhor editado, que – ao exibir pela primeira vez no grande ecrã robots gigantescos e realistas - deixou uma sensação de deslumbramento irrepetível, levando a que “Transformers: Retaliação” tivesse a ingrata tarefa de tentar emular. No entanto, “Transformers: Retaliação” é, sem dúvida, um grande produto de entretenimento garantido, de encher o olho e os ouvidos dos espectadores que deixarem os preconceitos contra Michael Bay á porta do cinema.
“Transformers: Revenge of The Fallen”
Realizador: Michael Bay
Actores: John Turturro, Rainn Wilson, Shia LaBeouf, Megan Fox
Sinopse:
Depois da humilhante derrota no final do filme anterior, os maléficos Decepticons estão de volta e em maiores números, sendo agora liderados pelo lendário Decepticon original: O Vencido (o “The Fallen” do título original). Depois de ressuscitar Megatron iniciam o plano de vingança contra os Autobots liderados por Optimus Prime, e ao mesmo tempo obter informação essencial para descobrir uma fonte de energia incrível. Essa valiosa informação está guardada no cérebro de Sam Witwicky, que mais uma vez está em perigo constante. Se os humanos e os Autobots não unirem forças para contrariar os planos dos terríveis robots, toda a vida na Terra está ameaçada.
Opinião:
A segunda aventura em imagem real dos robots vivos do planeta Cybertron é, tal como o primeiro “Transformers” de 2007, um daqueles raros filmes que se podem definir como experiências sensoriais totais, cujo objectivo é emergir o espectador numa realidade repleta de acontecimentos extraordinários. Não tem outro propósito além de divertir a assistência. E, tal como o seu antecessor, este “Transformers: Retaliação”, o novo delírio visual de Michael Bay, cumpre o seu intuito. Obviamente, não está isento de defeitos (que filme não os tem?). O “casamento” entre os efeitos sonoros e a banda sonora não foi tão harmonioso como no primeiro “Transformers”, aqui a música perdeu terreno para os excelentes efeitos sonoros, que dão impacto ás imagens geradas ou tratadas por computador. Nesta nova aventura o número de personagens robóticos cresceu exponencialmente, existindo vários personagens, principalmente Autobots - que têm uma papel tão insignificante na trama que se tornam desnecessários (Sideswipe, Arcee, Jolt). Em contrapartida os gémeos Mudflad e Skids têm um protagonismo enjoativo, ao nível de Jar Jar Binks na nova trilogia Star Wars. Por outro lado, na criação das titânicas cenas de luta, a simplificação dos cenários de fundo beneficiara, o espectador, que não precisa de esforçar tanto os olhos para tentar descobrir quem está a lutar com quem. Aliás, os efeitos visuais – práticos e criados por computador – estão perfeitamente integrados com os actores e ambientes onde decorre a acção. A fotografia, apesar de excelente e de exibir o estilo característico dos filmes de Michael Bay, falha em alguns momentos e planos menos inspirados do estilo hiperactivo do realizador.
A quantidade de informação no ecrã em cada frame é tal que apenas num segundo visionamento me apercebi de uma grande quantidade de detalhes. De um modo global, as falhas mais graves da película estão relacionadas com a baixa qualidade dos diálogos e de um tipo de humor que, num filme com uma maioria de personagens robóticos gigantes, é surpreendentemente escatológico, a beirar o mau gosto, que já lhe valeram várias acusações (um pouco exageradas) de racismo, por exemplo. As personagens humanas felizmente têm menos destaque que no filme anterior, sendo usados quase exclusivamente como alívio cómico. Estranhamente – ao contrários do restante elenco - a dupla de actores principais (Shia LaBeouf e Megan Fox) não consegue demonstrar a mesma química de há dois anos atrás; os efeitos da fama talvez?
Pessoalmente, continuo a preferir o primeiro “Transformers”, um filme mais fluido e melhor editado, que – ao exibir pela primeira vez no grande ecrã robots gigantescos e realistas - deixou uma sensação de deslumbramento irrepetível, levando a que “Transformers: Retaliação” tivesse a ingrata tarefa de tentar emular. No entanto, “Transformers: Retaliação” é, sem dúvida, um grande produto de entretenimento garantido, de encher o olho e os ouvidos dos espectadores que deixarem os preconceitos contra Michael Bay á porta do cinema.
Categorias:
cinema,
critica,
transformers 2
Até agora não tenho lido opiniões muito abonatórias do filme... De qualquer modo, continua a esmagar o Box Office.
Crítica mais bem otimista que a maioria que tenho lido sobre o filme. Animadora.
Ciao!
Olá, q tal trocarmos links?
Já indiquei o seu blog no meu =
Cine Dewonny = http://www.cinedewonny.blogspot.com
Ainda ñ vi "Transformers 2", mas pretendo ver em breve!
Abs! Diego!