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Se na versão de 2003 o cineasta e autor Ang Lee imprimiu sobre a personagem Hulk a sua visão muito própria de um homem atormentado por uma maldição que carrega no sangue, fruto das suas próprias (e do seu insano progenitor) experiências ciêntificas, o realizador desta nova versão (mais remake que continuação) optou por potenciar a acção e as homenagens á amada série de TV. O resultado do primeiro foi um filme pesado na parte dramática, com as óptimas cenas de acção a chegarem muito tarde durante a metragem. O Hulk de Ang Lee é o mais diferente filme do género de super-heróis, com excelentes actores e com uma estética e edição muito bem conseguidas, que infelizmente relegou as sequências de destruição - a marca característica do gigantesco herói da Marve - para segundo plano. Os fãs "boicotaram" e difamaram a película - muito injustamente, na minha opinião - crucificando Ang Lee, e até criticando os excelentes efeitos especiais que deram vida ao Golias Verde. E como o que interessa é o dinheiro que uma franquia destas pode render (Homem-Aranha, X-Men...) foi decidido que Hulk teria direito a uma nova adaptação ao grande ecrã, desta vez produzida pela Marvel (depois do sucesso do Homem de Ferro, e deste Hulk, creio que é uma situação para continuar). Assumindo o papel de Bruce Banner temos Edward Norton, o genial cientista vitima de uma das suas experiências e que sempre que se zanga ou excita transforma-se num ser verde de fúria pura: O Incrivel Hulk! Mas este monstro perseguido pelo exército americano - que quer dissecá-lo para reproduzir os seus poderes e ter um exército de super-soldados (atenção ás referências ao soro do super-soldado) - pode ser amansado pela sua amada Betty Ross (Liv Tyler. Continuo a preferir a bela Jennifer Connely) que o auxilia na fuga ás forças militares lideradas pelo seu pai, o General "Thunderbolt" Ross. No inicio do filme encontramos Banner refugiado no Brasil (atenção ao sotaque de alguns dos "brasileiros") procurando uma cura para o seu estado. Mas um pequeno descuido causa que a caça ao Hulk chegue ao meio das favelas do Rio de Janeiro. Regressando aos Estados Unidos, Banner reencontra Betty e revivem o seu amor proibido, mas sem grandes excitações...porque Banner não controla a sua transformação. Entretanto, surge - para perturbar a paz do casalinho em busca de uma cura que permita terem uma vida normal - um soldado/mercenário viciado em adrenalina que se sujeita a um processo de transformação para poder enfrentar o Hulk mano a mano, dando origem ao terrível Abominação, que ameaça devastar tudo o que encontra no caminho só pelo gozo. O confronto entre os dois monstros vai semear a destruição pela cidade e Hulk/Banner vai precisar de toda a força e inteligência que puder reunir para derrotar a criatura. 
Um filme divertido com ritmo agradável, algumas boas cenas de acção, um bom filme de Verão.


2 comentários até agora:.

  1. Hulk esmagou todos (o abominável, a crítica, a mim, a bilheteria) e deixou os fãs do gigante verde elétricos de tanta ação e adrenalina impostas pela câmera de Leterrier. Obrigado, Louis, por mostrar ao Ang Lee como todos queriam o personagem desde o início.

    Quer discutir a imprensa?
    acesse http://robertoqueiroz.wordpress.com

  2. Anónimo says:

    O filme é bom, eu gostei. Melhor que o de Ang Lee, apesar de eu ter gostado de ambos.

    Ciao!

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