Sinopse:
Meses depois do final de X-Men II, a frágil trégua entre humanos e mutantes é de novo ameaçada. Cientistas de uma corporação farmacêutica desenvolveram uma fórmula que ao ser injectada em mutantes suprime o gene que lhes dá as habilidades que os distinguem dos homo sapiens. Os activistas dos direitos dos homo superior sentem-se ultrajados pela existência desta “cura”, e contestam a sua administração, voluntária no momento, aos mutantes que assim o desejarem. Magneto e sua Irmandade tomam medidas drásticas e de força abrindo guerra total aos humanos. Os X-Men, liderados por Charles Xavier combatem a sua própria espécie para proteger os humanos. E mesmos alguns destes heróis têm algumas dúvidas sobre a “cura”, que pode ser a solução que procuravam para se integrar na sociedade como pessoas normais. Mas outro problema surge das águas do Lago Alkali, a falecida Jean Grey que retorna mais poderosa e descontrolada, sob a identidade de Fénix. Xavier e Magneto disputam-na; Xavier para a ajudar a controlar o seu poder imenso, com medo das consequências para o Mundo; e Magneto para incentivar a revelar o seu potencial sem restrições, em benefício da comunidade mutante. Mas a guerra (re)começou e as primeiras baixas são pesadas e só pioram com o ataque de Magneto y sus amigos à antiga prisão de Alcatraz, agora reconvertida no laboratório onde está retido o mutante deu origem à cura e que a Irmandade quer destruir e os X-Men proteger.
Crítica:
Este era um dos filmes mais esperados do ano. A antecipação foi muita, e ainda maior a esperança que não destruíssem o que foi levado a cabo nos dois filmes anteriores. O material disponível em dezenas de histórias dos mutantes mais famosos da BD pode providenciar muita “inspiração”. E realmente foram usadas muitas linhas de história dos X-Men, desde a clássica saga da “Fénix Negra”, a cena da Sala de Perigo a transportar-nos ao futuro alternativo de “Dias de um Futuro Passado”, a invenção recente – na BD – de uma cura para as mutações, e uma série de piscadelas de olho a diversas outras aventuras. Mas, o resultado de unir tantas fontes, adaptá-las e espreme-las para uma duração cinematograficamente aceitável prejudicou o argumento do filme. Muitas cenas não conseguem obter o efeito desejado, principalmente aquelas em que se pedia um clímax, tanto de acção pura como emocional. E das mortes entre as fileiras dos X-Men apenas uma delas consegue criar alguma ligação com o espectador, apesar de se alongar demasiado para ser surpreendente. A nível de elenco, são competentes como nos filmes anteriores, embora menos exuberantes, em sintonia com o tom mais escuro e pessimista da película. Novamente, Ian Mackellen é extraordinário. Temos a oportunidade de vislumbrar uma nova faceta mais ambígua do Professor X, que no passado tomou decisões difíceis para alcançar o que ele acha mais correcto. Creio que a aborrecida personagem Storm teve protagonismo demais (um Óscar consegue aumentar o poder de negociação, não é senhora Hale Berry?) e o perturbado Anjo quase não tem impacto no desenrolar da acção. Teria sido melhor utilizar um Beast em CGI, pois a personagem pedia maiores acrobacias, que um homem num fato e preso por cabos não pode fazer. No geral, os efeitos especiais foram bons, realistas de acordo com o espírito da saga, alcançando alguns momentos muito bons e envolventes, e quanto á musica só posso dizer que não foi má, mas também – pelo menos para um primeiro visionamento – não identifiquei nenhum tema que sobressaísse da típica musica que acompanha cenas de acção. Ainda por cima eu sou fã do score dos dois primeiros X-Men. O trabalho do realizador, ao contrário do que receava, foi competente mas pouco inventivo.
Resumidamente, é um bom filme de acção, mas os fãs dos X-Men mereciam melhor, era de esperar uma abordagem mais interessante ao tema da cura, a discussão se ser mutante afinal é um defeito ou um dom. Mais haveria para dizer mas não quero revelar spoilers de um filme que já revelou na net a maioria das cenas do filme. Será mesmo o capitulo final da saga cinematográfica dos X-Men? Assim parece. Pelo menos Wolverine já parece ter garantido o seu spin-off.
Esperem pelo final dos créditos. A cena extra vale a pena e é inesperada.
O Melhor: O processo de rejuvenescimento das personagens Xavier e Magneto, no flashback inicial, 20 anos atrás, quando ainda eram amigos. A breve aparição de um Sentinela.
O Pior: Faltou a silhueta flamejante da Fénix Negra, que antecipamos no final de X-Men II.
Veredicto: O mais fraco dos três filmes da saga. Tinha potencial para muito mais.
Meses depois do final de X-Men II, a frágil trégua entre humanos e mutantes é de novo ameaçada. Cientistas de uma corporação farmacêutica desenvolveram uma fórmula que ao ser injectada em mutantes suprime o gene que lhes dá as habilidades que os distinguem dos homo sapiens. Os activistas dos direitos dos homo superior sentem-se ultrajados pela existência desta “cura”, e contestam a sua administração, voluntária no momento, aos mutantes que assim o desejarem. Magneto e sua Irmandade tomam medidas drásticas e de força abrindo guerra total aos humanos. Os X-Men, liderados por Charles Xavier combatem a sua própria espécie para proteger os humanos. E mesmos alguns destes heróis têm algumas dúvidas sobre a “cura”, que pode ser a solução que procuravam para se integrar na sociedade como pessoas normais. Mas outro problema surge das águas do Lago Alkali, a falecida Jean Grey que retorna mais poderosa e descontrolada, sob a identidade de Fénix. Xavier e Magneto disputam-na; Xavier para a ajudar a controlar o seu poder imenso, com medo das consequências para o Mundo; e Magneto para incentivar a revelar o seu potencial sem restrições, em benefício da comunidade mutante. Mas a guerra (re)começou e as primeiras baixas são pesadas e só pioram com o ataque de Magneto y sus amigos à antiga prisão de Alcatraz, agora reconvertida no laboratório onde está retido o mutante deu origem à cura e que a Irmandade quer destruir e os X-Men proteger.
Crítica:
Este era um dos filmes mais esperados do ano. A antecipação foi muita, e ainda maior a esperança que não destruíssem o que foi levado a cabo nos dois filmes anteriores. O material disponível em dezenas de histórias dos mutantes mais famosos da BD pode providenciar muita “inspiração”. E realmente foram usadas muitas linhas de história dos X-Men, desde a clássica saga da “Fénix Negra”, a cena da Sala de Perigo a transportar-nos ao futuro alternativo de “Dias de um Futuro Passado”, a invenção recente – na BD – de uma cura para as mutações, e uma série de piscadelas de olho a diversas outras aventuras. Mas, o resultado de unir tantas fontes, adaptá-las e espreme-las para uma duração cinematograficamente aceitável prejudicou o argumento do filme. Muitas cenas não conseguem obter o efeito desejado, principalmente aquelas em que se pedia um clímax, tanto de acção pura como emocional. E das mortes entre as fileiras dos X-Men apenas uma delas consegue criar alguma ligação com o espectador, apesar de se alongar demasiado para ser surpreendente. A nível de elenco, são competentes como nos filmes anteriores, embora menos exuberantes, em sintonia com o tom mais escuro e pessimista da película. Novamente, Ian Mackellen é extraordinário. Temos a oportunidade de vislumbrar uma nova faceta mais ambígua do Professor X, que no passado tomou decisões difíceis para alcançar o que ele acha mais correcto. Creio que a aborrecida personagem Storm teve protagonismo demais (um Óscar consegue aumentar o poder de negociação, não é senhora Hale Berry?) e o perturbado Anjo quase não tem impacto no desenrolar da acção. Teria sido melhor utilizar um Beast em CGI, pois a personagem pedia maiores acrobacias, que um homem num fato e preso por cabos não pode fazer. No geral, os efeitos especiais foram bons, realistas de acordo com o espírito da saga, alcançando alguns momentos muito bons e envolventes, e quanto á musica só posso dizer que não foi má, mas também – pelo menos para um primeiro visionamento – não identifiquei nenhum tema que sobressaísse da típica musica que acompanha cenas de acção. Ainda por cima eu sou fã do score dos dois primeiros X-Men. O trabalho do realizador, ao contrário do que receava, foi competente mas pouco inventivo.
Resumidamente, é um bom filme de acção, mas os fãs dos X-Men mereciam melhor, era de esperar uma abordagem mais interessante ao tema da cura, a discussão se ser mutante afinal é um defeito ou um dom. Mais haveria para dizer mas não quero revelar spoilers de um filme que já revelou na net a maioria das cenas do filme. Será mesmo o capitulo final da saga cinematográfica dos X-Men? Assim parece. Pelo menos Wolverine já parece ter garantido o seu spin-off.
Esperem pelo final dos créditos. A cena extra vale a pena e é inesperada.
O Melhor: O processo de rejuvenescimento das personagens Xavier e Magneto, no flashback inicial, 20 anos atrás, quando ainda eram amigos. A breve aparição de um Sentinela.
O Pior: Faltou a silhueta flamejante da Fénix Negra, que antecipamos no final de X-Men II.
Veredicto: O mais fraco dos três filmes da saga. Tinha potencial para muito mais.