Semanas atrás lia graphic novel – a BD, ou como lhe queiram rotular – na qual este filme está baseado. Não sei se foi o mais acertado, ou não, mas uma coisa é certa, este não era o filme de que estava á espera. Não é pior, nem melhor. É diferente. Chamem-lhe reimaginação, releitura, ou que seja; é uma visão, uma interpretação dos textos e desenhos originais, e como tal poderia ter dado origem a uma infinidade de versões, uma infinidade de diversidade, como os seres humanos são. Essencialmente este filme dá-nos um vislumbre, uma espreitadela pelas cortinas do palco humano, de que talvez seja possível viver e conviver com todas as diferenças. E do pode acontecer quando nos decidimos a fazer frente a quem nos nega os mais básicos direitos conquistado por aqueles que vieram antes de nós. E então, tal como eles, talvez sejamos impelidos a recorrer à força – das ideias, das armas, das palavras – para recuperar a capacidade de fazer as nossas próprias escolhas pessoais. Será esta uma películ...