Obviamente não tem o valor de choque do primeiro, mas é muito engraçado. A maioria das "filmagens sinceras" é mais deprimente e com uma quantidade enorme de momentos embaraçosos que parecem forçados. Borat, lias, Sacha Baron Cohen encontrou o seu nicho na vergonha alheia, e há muitas pequenas pepitas espalhadas pela metragem. Mas como mencionei, na minha opinião (que é contrariada no Youtube por pessoal que supostamente percebe mais do que eu) falta-lhe a força do primeiro, porque o que ele parodiava antes era admitido por uma minoria envergonhada e hoje é o exibido de forma orgulhosa, até nos meios mainstream, principalmente desde que aquele farsante com um nome que rima com "Swedish-Made Penis Enlarger Pump" ocupa a Casa Branca. Para ter a relevância de antes tinha que ser mais extremo. Já agora, a "filha" de Borat é a melhor novidade da fita, desejo-lhe "muito sucesso". Cohen já é bastante conhecido e sem o elemento de surpresa total, mas ainda assim encolhi-me de vergonha alheia várias vezes. E a tal cena choque com o Rudy Giulianni é talvez a maior desilusão porque parece precisamente o que a defesa dele descreveu. O gajo até pode ser algum pervertido, mas SPOILERS parece estar apenas a meter a camisa para dentro. Ah espera, ele também lhe passou a mão...hum, se o Borat não tivesse aparecido talvez tivesse descambado para "mais um dia no escritório de um branco super-rico". E a canção da gripe de Whuan fica no ouvido e... OMG estou a tornar-me um desses idiotas made in USA