Por Cine31;
Uma série irregular, com muitos pontos baixos, mas graças aos momentos altos mais inpirados na banda desenhada, conseguiu representar o crescimento de um jovem e inseguro Clark Kent destinado a ser o maior super-herói do Universo. Um caminho longo, árduo e recheado de obstáculos e testes. Uma série obrigatória para fãs do universo da DC Comics retratado nas histórias em quadrinhos (gibis, para os leitores do outro lado do Atlântico).
Uma série irregular, com muitos pontos baixos, mas graças aos momentos altos mais inpirados na banda desenhada, conseguiu representar o crescimento de um jovem e inseguro Clark Kent destinado a ser o maior super-herói do Universo. Um caminho longo, árduo e recheado de obstáculos e testes. Uma série obrigatória para fãs do universo da DC Comics retratado nas histórias em quadrinhos (gibis, para os leitores do outro lado do Atlântico).
Em 10 temporadas Clark - ou Kal-El - (interpretado pelo limitado actor Tom Welling) aprendeu a lidar com os seus poderes kriptonianos à medida que surgiam, fez amigos, viveu o primeiro amor Lana Lang (que mais tarde se sacrificou por ele), conheceu o seu maior némesis (Lex Luthor) e ainda os seus aliados heróis e a mulher da sua vida, a intempestuosa Lois Lane.
No global, as minhas temporadas favoritas foram as quatro primeiras, que apesar de repetirem pesadamente a táctica do "monstro da semana", mostraram a descoberta dos diversos poderes. Acho que depois a série se perdeu e arrastou um bocado, apesar de se redimir com episódios e conceitos directamente ligados à herança da banda desenhada, introduzindo os heróis da futura Liga da Justiça, a Legião dos Super-Heróis e claro Lois Lane (excelente Erica Durance, que conquistou desde o primeiro episódio); e introduzindo desastrosamente inimigos como Doomsday e o clone de Zod, que foram apenas chatos.
O último episódio, trouxe de volta - como há muito anunciado - Lex Luthor, para o estabelecer como o vilão definitivo, a contra-parte do herói que o Mundo precisa. Também ficaram encerrados os destinos de vários personagens secundários, e felizmente os produtores resistiram à tentação de acabar a série com um desfile de cameos. Só vieram o necessários, e as outras situações e personagens do passado foram abordados em flashbacks que resumiram alguns dos pontos mais importantes da série.
A mensagem que fica ( beneficiaria de um pouco menos do elemento "espiritual") é que Kal-El, o último Filho de Krypton, tem a sua força não apenas dos seus poderes extraterrestres, mas também na força da educação e amor dos seus pais terrestres enquanto Clark Kent, que o ensinaram a nunca desistir e a usar os poderes não para proveito próprio, mas para ajudar o próximo. Foi esse o elemento que garantiu que ele não cresceu para ser apenas um ser com o poder de um deus caprichoso e egoísta.
A mensagem que fica ( beneficiaria de um pouco menos do elemento "espiritual") é que Kal-El, o último Filho de Krypton, tem a sua força não apenas dos seus poderes extraterrestres, mas também na força da educação e amor dos seus pais terrestres enquanto Clark Kent, que o ensinaram a nunca desistir e a usar os poderes não para proveito próprio, mas para ajudar o próximo. Foi esse o elemento que garantiu que ele não cresceu para ser apenas um ser com o poder de um deus caprichoso e egoísta.
E a cena final, ao melhor estilo Super-Homem, com direito à emblemática música de John Williams, foi o emocionante culminar de 10 temporadas agri-doces, uma das mais longas "jornadas do herói" jamais vistas.
Excelente artigo. Mesmo muito bom e de fazer inveja um post deste gabarito.
Tudo bem exposto sem duvida. Contudo, sou dos que considera as primeiras 4 a 5 temporadas como os pontos baixos da serie, mesmo que tenham sido as fases onde o gradual surgimento dos poderes de Kal-El criaram interessantissimos episódios... mas era excessivamente procedural naquela onda do freak da semana infectado pelas duas chuvas de meteoritos. Smallville conquistou-me a serio apartir do episódio do Aquaman (nesse a Lois... ui... a reverência foi total) e principalmente desde a 6ªT, onde passa a serie com narrativa quase sempre continua.
Parabens pelo artigo, David!
Well done!!!
Obrigado :-D
Ainda muito haveria para falar!
Pois divergimos nas temporadas favoritas, acho que a série funcionava melhor com episódios mais contidos do que espalhar um arco de histórias por episódios demais: odiei o arco Jeckyl-Hide do doomsday, já em dava vómitos a cara do gajo que fazia o paramédico/monstro; a Tess que muda mais de posição que um carrossel; o CLONE do Zod - o actor bem tentava, mas achei simplesmente chaaaatttto. Mas sim, a partir da introdução dos outros heróis a série ganhou outra dimensão :-) E deves estar a falar daquele episódio da Lois num bikini vermelho (certo? a memória pode estar-me a enganar ;-P)
E ainda bem que se livraram da Lana, que aquilo já estava mais que ....pufff
Enfim, fica as saudades de um série que acompanhámos durante uma década das nossas vidas ;-)
Concordo com várias partes do que disseste.
Faz sentido uma vez que te encantam as séries procedurais... eu não as valorizo muito. Tem de ter um arco narrativo seguido e muito interessante para me amarrar. E Smallville em 10 temporadas fez as duas coisas, a 1ª metade foi solta e a segunda foi com arcos narrativos (e foi nesta situação que encaixaram muito do universo DC e imensa mitologia de Superman).
Achei a do Doomsday uma grande temporada bem escrita... mas também teve o seu arrasto sim ao proongar a história... mas mesmo assim foi uma 8ªT sem momentos para encher, tal como sucedeu com a 7ª que foi sempre seguidinha.
Zod... é a personagem do universo de Superman que mais detesto (e o Zack Snyder/Chris Nolan começaram logo por esse... bleerrr)... contudo, a personagem foi chata sim mas não a temporada que foi bastante engenhosa.
E muito se poderia dizer sobre 10 anos de série.
Bem mas... agora não interessa, pois apenas te vim confirmar que é esse sim o tal da Lois e um dos que abraçou incisivamente o universo DC ao colocar em cena o Aquaman e sem ser mais um dos freaks do costume. Eu via sem grande credito já... mas nesse deu-se o tal click que me fez segui-la a sério e a Smallville não defraudou mais (sim sempre esticava a corda... mas já me havia habituado e os fillers eram sempre interessantes).
Devo dizer que sou um super-fã da série, pois adoro todo o universo Superman! Houve para mim uma ou outra temporada mais chata (a 4ª então), mas no geral sempre em alta! Mas ainda só acabei a 8ª temporada, porque esta é daquelas que só vejo em DVD.... A minha coleção para já, vai nas primeiras 8... Saiu agora a nona, por isso lá terei que encomendar! E depois, tenho de confessar que sinto falta de Lex e Lionel (os melhores vilões da televisão)
Olá João! Tudo em DVD? Ui, deve sair barato! Estive quase a comprar, aproveitando umas promoções na FNAC há uns anos, mas ainda assim ia-me sair caro, desisti...
Puxa vida, isso é que é um investimento! São 10 temporadas...
Descansa que (spoiler) ao chegares á 10T vais ter nova dose desses grandes vilões...
Podemos falar um bocadinho sobre o Brad Pitt? assim só para mudar de conversa ;)
Eh, eh, eh...
O Brad Pitt não fica bem de azul e vermelho... e os vestidos da Erica Durance não lhe assentam bem também. Se bem que seria um problema pois Jolie ainda tinha uma nova depressão e perdia mais uns quilitos e ainda teria de ser erguida constantemente por uma grua... o medo. Ai, e pensar que aqueles posters dos Tomb Raiders eram tão bonitos... hã sim pois...
Mas falar do Pitt para quê? É um murcão que troca uma mulherona pela esquelética (alguém dê um pratinho de sopa e umas bifanas da roulote mais próxima, se fazem favor, sim?)
Desisto ;)