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A nova entrega da saga é uma agradável surpresa. Além das sequências de acção muito bem coreografadas, um elenco dedicado que derramou no chão do estúdio sangue, suor e .... Ah, espera, filme errado.

Ora bem, "Suicide Squad".
Além de algum diálogo muito forçado, o grande problema da fita é o caos da edição, e não do bom caos, [tanto na montagem das cenas de acção como na forma escolhida para estruturar a forma. Flashbacks não funcionam sempre] mas aquele que deixa adivinhar muitos quilómetros de fita (virtual,  claro) no chão da sala de edição. Economia narrativa através de cortes dá tanto resultado como a austeridade imposta pela Troika. 
Como compensação, os putos que levaram a segunda parte do filme aos gritos,  a atender telefonemas  e a atirar pipocas e garrafas pelo ar,  saíram todos sem ver a cena do meio dos créditos.
Como esperado, aplicou-se a fórmula Power Rangers para criar dezenas de inimigos sem rosto e não-humanos que os nosso anti-heróis podem aviar ás mãos cheias sem hesitação ou remorso.

E falando nisso, não sou especialista em história do Suicide Squad, mas só quem nunca leu uma história do diabo de saias Amanda Waller pode ficar admirado que no meio de vilões sádicos e assassinos os actos mais desumanos são da personagem de Viola Davis.
Quando ao Joker de Jared Leto.... não funciona. É muito forçado e ainda tem que "concorrer" com a memória do fenomenal Joker de Heath Ledger que apesar de uma força da Natureza soava totalmente natural. A louca Harley Quinn está melhor conseguida, Margot Robbie é adorável, mas o filme teria beneficiado de menos essa história lateral.
Adorei a referência a esta magnifica capa do grande Alex Ross.

Mais um caso de "trailer melhor que o filme", mas tem alguns momentos divertidos, apesar da forma genérica como foram planeadas e montadas as cenas de acção. Ganha alguns pontos pela tentativa de humanizar e dar um objectivo a personagens que no mundo real seriam desprezíveis. Aliás , fiquei admirado por esta ser uma das poucas versões em que o Joker realmente gosta da Harley Quinn, um amor invulgar, claro.
 O filme foi parido com uma grande responsabilidade - de revitalizar os filmes da DC com o que faltou em "Man Of Steel" e "Batman V Superman" - que não pediu, mas que contribuiu para e existência de interferências do estúdio, pelo menos segundo pelas notícias dos últimos dias; e a reacção dos fanboys extremistas às primeiras más críticas. Apesar dessas expectativas dos fãs (graças também a um marketing criativo e exemplar) e executivos, não dá um passo maior que a perna e cumpre a maioria do que se propôs. Felizmente as cenas de ligação e preparação do resto do Universo Cinematico DC são mais lógicas e melhor encaixadas que aquele outro filme que sabemos. No geral, é um filme que se vê bem e será provavelmente beneficiado com um segundo visionamento.

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