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O mais chocante deste reboot da saga dos quelónios juvenis praticantes de artes marciais é que... não é mau. Pelo menos como o pintam. 

Eu fui dos que torceu o nariz à notícia que Michael Bay ia sentar-se na cadeira de produtor e ser cúmplice da violação de memórias da geração que cresceu com as Tartarugas Ninja (a geração actual sempre esteve exposta à franquia, mas não é o mesmo...), transformando as tartarugas mutantes em tartarugas extraterrestres. Felizmente, depois do grito global coletivo dos fãs, as opções tomadas foram mais de encontro ao cânone, apesar de várias mudanças por motivos de economia narrativa.  Mas coincidências à parte,  os efeitos especiais convencem, principalmente os quatro "protagonistas" gerados por computador com uma ajudinha da captura de movimentos. A armadura robotizada do vilão Shredder é surpreendentemente não tão ridícula como parecia nos trailers. A estrela da fita é a Abril O'Neil de Megan Fox, que até parece um furo acima das anteriores incursões no universo Transformers. Ponto positivo para o seu sidekick/colega/apaixonado-na-friendzone que não é tanto comic relief inútil como se antecipava. 

Depois da relativa desilusão do filme por CGI de 2007, só me resolvi a visionar este capítulo por culpa das críticas simpáticas à sequela, que apesar de um box-office que deixa a desejar, consta ser mais fiel aos personagens. No geral, só temos alguns vislumbres que estabelecem as diferentes personalidades das quatro tartarugas mas com um arco narrativo  que não dá abertura para desenvolvê-las, com excepcão do Raphael. No entanto, é um divertimento leve, com humor e actuações não de tão baixo nível como temos visto noutros produtos Made In Bay. Fiquei interessado em ver a continuação ...

 

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