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Devido à temática similar, serão inevitáveis as comparações com o outro filme de heróis em conflito de 2016, "Batman V Superman". Felizmente, nas últimas semanas o nível de agressividade parece ter diminuído, e creio ser seguro sugerir - sem que o meu assassinato seja encomendado - que este é um filme muito mais satisfatório, adulto e coerente do que o a sua contraparte da DC Comics. Apesar de - felizmente - não ter a escala e CGI-fest de BvS ou Avengers 2 este Captain America 3 podia perfeitamente ser o Avengers 3, mas, visto que o catalizador está relacionado a nível pessoal com o Capitão América, faz sentido a solução encontrada, apesar de bastante distinta do material homónimo da BD. O Homem de Ferro, Tony Stark, sente-se culpado pela sua flagrante negligência que culminou na criação do andróide genocida Ultron e o massacre de civis visto em "Avengers: Age of Ultron", e portanto atira-se de cabeça ao projecto das Nações Unidas para supervisionar todas as acções dos Avengers. O Capitão América, céptico das boas intenções dos Acordos de Sokovia, resiste a assiná-los e entregar nas mãos de burocratas a decisão de que missões os Avengers têm autorização para intervir. Os restantes Avengers, e os novatos Spider-man, Ant-Man e Black Panther, têm que decidir de que lado ficam nesta Guerra Civil.
Encontrei satisfatórias as referências à Agente Peggy Carter, mas não é essencial conhecer a série (recentemente cancelada), ou a Agents of shield, ou até os outros filmes do Universo Cinematico Marvel. A batalha final entre as duas facções de super-amigos é a perfeita materialização do que devia ser um filme de super-herois, divertido sem ser tolo, com trabalho em equipa, acção brutal sem gore mas com "peso", equilibrado, portanto.
Além da relativa desilusão de as ideologias em conflito não terem sido muito aprofundadas e substituídas por agendas pessoais, e de ter apreciado o facto do vilão não estar "em uniforme", lamentei terem desperdiçado dessa forma a mitologia dos Barões Zemo, arqui-inimigos do Capitão América. O mesmo papel podia ter sido desempenhado por um qualquer "zé ninguém". Mas tudo isso é compensado por finalmente ver reproduzido em imagem real (com o auxilio de efeitos especiais competentes) momentos da banda desenhada como este:

A cena de introdução do Spider-Man, apesar de competente, divertida e de estabelecer em poucos minutos o personagem muito similar à da BD; parece pertencer a outro filme e ter sido enxertada como introdução do Aranhiço  no Universo Cinemático da Marvel depois do ansiado resgate do personagem das mãos da Sony e os recentes desastres do" Amazing reboot".
Ainda sobre o estilo, deste e de boa parte dos filmes da Marvel Studios, encontrei este comentário no Reditt que vai muito de encontro ao que penso sobre o assunto:"Counterpoint argument....".
Espero regressar um breve a este texto, porque fiquei com bastante vontade de rever a terceira aventura a - quase - solo do Primeiro Vingador.

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