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[spoiler ou não, tendo em conta que existe um livro]




Bilbo Bolseiro, Bilbo Bolseiro, Bilbo Bolseiro, Bilbo Bolseiro e Bilbo Bolseiro!

Pronto. Já desabafei. Sempre tive o sonho de escrever Bilbo Baggins em brasileiro. A partir de hoje, a minha vida ganhou todo um novo sentido.

Antes de avançar, permitam-me só esclarecer uma questão. Quando se fala em Idade Média fala-se num período histórico ocorrido no PLANETA TERRA e que teve início com a Queda do Império Romano no Ocidente e termina no século XV (1453) com a Tomada de Constantinopla. O facto de Tolkien ter criado uma coisa que se denomina de Terra Média nada tem a ver com a época medieval. Apesar de ter malta com armaduras, escudos, espadas e andarem em cima de cavalos, não torna a coisa - medieval. Obrigado.

E assim temos de volta o nosso realizador neozelandês favorito (acho que não conheço outro) com mais uma aventura recheada de hobbits, anões, feiticeiros, elfos, orcs, trolls e coisas feias por aí adiante.
Aqueles que conhecem a obra escrita de J. R. R. Tolkien e que são seus fãs, foram renitentes desde o momento em que se soube que a obra iria ser adaptada (mais uma vez) para cinema. É que Tolkien não criou simplesmente um livro, criou uma mitologia, uma religião, um mundo paralelo. Regiões, terras, cidades, dinastias, lendas, arte - tudo isto envolto num intrincado tal que até os mais crentes desconfiaram das capacidades de Peter Jackson.

Goste-se ou não, aceite-se ou não as escolhas no que ao argumento e à adaptação diz respeito, a verdade é que Peter conseguiu por em imagens aquilo que lemos nos livros do autor britânico. E no momento em que vimos os filmes, tudo aquilo que lemos/relemos ganha vida e cor. Objectivo cumprido.
Não me lixem com alguns apedrejamentos públicos que circulam on line contra o realizador. É justo condenar o homem que pôs na tela um universo fantástico criado para livros? É justo condenar ou achar-se menor a parte um do Hobbit quando comparada com a trilogia anterior? As pessoas que estão por detrás desta intifada leram o Hobbit? Se leram não podem esperar o mesmo que esperaram da trilogia Lord of the Rings. Se bem que nem esta é caracterizada por ter um ritmo rápido. Sim, as história interligam-se, mas são independentes. Nem me atrevo a pensar o que diriam se Jackson ousasse a adaptação do The Silmarillion para cinema. Iria certamente nascer um novo estilo denominado Angelicalm cinematográfico.
Se me perguntarem se acho a ideia de dividir o Hobbit em três partes boa? Não, não acho. Penso que duas chegavam. Mas ao mesmo tempo apetece-me agradecer ao realizador por proporcionar mais três visitas ao mundo fantástico da Middle-earth. 

A primeira parte do The Hobbit repete a audácia de ser um orgasmo visual de cenários, adereços e detalhes criados e pensados ate ao mais minucioso dos detalhes. É um cartão de visita encantador da Nova Zelândia.
Durante três horas (mais coisa menos coisa) assisti divertida a um Bilbo curioso, mas medroso, destemido, mas inocente nas suas demandas, a um Gandalf (sem a t-shirt com o texto "Some people are gay - GET OVER IT") absolutamente charmoso e sempre sábio. A um Gollum que dispensa apresentações e que só devemos ter pena por não o vermos mais. Um grupo de anões terrivelmente divertidos e rezingões e uma imensidão de sujeitos maus que pelo aspecto subnutrido e cor amarelada devem ter problemas gástricos e devem cheirar terrivelmente mal.



A história do filme:

Gandalf apresenta-se a Bilbo e organiza um jantar para Thorin Oakenshield e os seus companheiros anões - na casa do hobbit, sem que este saiba. Depois de esvaziarem a despensa, comerem e cantarem, têm como missão convencer Bilbo a partir com eles para Erebor. A ideia é que o pequeno de pés grandes seja o ladrão de serviço, de forma a que os anões recuperem o seu reino e o seu ouro do dragão Smaug. Depois de alguma resistência, Bilbo aceita e parte com os companheiros naquela que será a aventura da sua vida.

No caminho, encontram trolls, vão a Rivendell - onde com a ajuda de Elrond (o Elfo) conseguem decifrar o mapa que tinham em sua posse. Nas Ered Wethrin são capturados por orcs. Bilbo escapa e encontra Gollum, a quem rouba o malfadado anel e com quem joga um jogo de adivinhas. Entre perguntas e respostas, o Hobbit descobre o poder da invisibilidade que o anel tem e usa-o para fugir do estranho ser que fica em pânico quando percebe que aquele com esteve a jogar, lhe roubou a coisa mais preciosa que tinha. 

Depois de todos saírem a salvo dos túneis de Ered e com a ajuda do feiticeiro cinzento, os anões, Gandalf e Bilbo reencontram-se, sofrendo nos "entretantos" um ataque de orcs e wargs orquestrados por um orcs albino com um warg albino. A luta entre Thorin e o albino é violenta, mas Bilbo num acto de coragem ajuda o anão e assim ganha o respeito de todos, mostrando-se respeitador da causa e da amizade que os une. Depois desta valentia de Bilbo, a luta entre anões e orcs não está ganha, mas o grupo é salvo por águias gigantes e...

AGORA... MAIS - SÓ PARA O ANO!

O Gimli sabe explicar isto, melhor que ninguém:


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