Por Cine31;
"Inside Job - A Verdade da Crise" é - como li algures - um filme de terror. O terror de confirmar as suspeitas que o sistema financeiro, político e económico está podre, que o sistema usa e abusa de seres humanos como se fossem vermes que apenas servem para os grandes "jogadores" (desde CEOs a operadores da Bolsa) acumularem fortunas obscenas, alimentando os seus vícios e vaidades, gastando rios de dinheiro e influência para manter o status quo e o povinho ignorante e calmo.
"Inside Job - A Verdade da Crise" é - como li algures - um filme de terror. O terror de confirmar as suspeitas que o sistema financeiro, político e económico está podre, que o sistema usa e abusa de seres humanos como se fossem vermes que apenas servem para os grandes "jogadores" (desde CEOs a operadores da Bolsa) acumularem fortunas obscenas, alimentando os seus vícios e vaidades, gastando rios de dinheiro e influência para manter o status quo e o povinho ignorante e calmo.
Nascido da grande crise mundial de 2008, o documentário de Charles H. Fergunson põe o dedo na ferida, mas na minha opinião, podia ter ido um pouco mais longe. São inevitáveis as comparações com o documentário de tema semelhante "Capitalismo - uma História de Amor" , mas o filme de Fergunson tem um estilo distinto do polémico Michael Moore. Acredito que ambos se complementam, a paixão do filme de Moore, com os detalhes e informação relevante deste "Inside Job"; um verdadeiro guia sobre os criminosos que causaram a crise mundial, os cúmplices activos e passivos; que - sem acusações, sem investigação - obviamente continuam todos em cargos de topo, a usufruir de bónus pornográficos e cargos no Governo e em grandes corporações e grupos financeiros. As consequências, essas, foram todas para as vitimas destes esquemas financeiros, nos EUA e pelo globo, que perderam a sua casa, o seu emprego. E as reformas prometidas de maior controle sobre essa corja, bem, de boas intenções está o inferno cheio...
Vejam e indignem-se!
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Como curiosidade:
Um dos entrevistados no filme é Dominique Strauss-Kahn - o director-geral do FMI e antigo Ministro das Finanças francês - preso neste fim-de-semana por tentar abusar sexualmente de uma empregada do Hotel Sofitel.