(e a minha avó ainda menos)
Por Pedro Cinemaxunga
do Blog Cinemaxunga
Pretty Woman
(Garry Marshall / 1990)
Quando penso em putas de rua, daquelas que atacam à noite nas avenidas escuras das grandes cidades só me vem à cabeça o seguinte: herpes, gonorreia, sida, cocaína, heroína, alcoolismo, dentes todos podres, hálito a cadáveres em decomposição desde 1976 e mais três tipos de Sida. As probabilidades em encontrar um enredo romântico neste tipo de personagens são, quanto a mim, menores que inseminar artificialmente o cadáver de Dom Afonso Henriques.
Lost in Translation
(Sofia Coppola / 2003)
Um filme ideal para trintonas que julgam ver ali a sua história de vida por nunca estarem satisfeitas com a sua situação actual, mesmo que essa situação seja tudo aquilo que sempre desejaram nos últimos 29 anos. Não via um personagem feminino tão inanimado desde a magnífica laje de granito de onde o Rei Artur desenterrou a Excalibur.
Titanic
(James Cameron / 1997)
Titanic roubou-nos a todos um pedaço importante da nossa vida, 3 horas de vida que poderiam ser a diferença entre uma vida banal e o sucesso. 15 anos depois o que nos fica desta horrenda película é o facto de que, na realidade, cabiam 2 naquela tábua. Rose, puta que te pariu!
Scott Pilgrim vs. the World
(Edgar Wright / 2010)
Se insistem em achar que são jovens e que amam um estilo de vida de fortes influências de um Japão metropolitano e palpitar de mangas e piscadelas de olho recorrentes ao hentai, então façam o favor de assistir a este filme mas não me venham depois foder o juízo que foi uma perda de tempo.
Thor
(Kenneth Branagh / 2011)
É, quanto a mim, alma pobre e afectada por uma visão enegrecida do mundo que pode muito bem ser apenas fruto de um cérebro com problemas funcionais, um filme reles. É pobrezinho, unidimensional e os personagens nunca passam do estado caricatural de um sketch do Saturday Night Live ou o do Conan O’Brien. A actriz que desempenha o papel de Thor nem sequer tem umas mamas decentes.
The Road
(John Hillcoat / 2009)
Se um dia achares que estás tão bem na vida que precises de um pouco de depressão para equilibrar esses excesso de felicidade que tens sentido ultimamente, este é o filme para ti. Mas antes que o faças, mata-te silenciosamente debaixo de uma ceifeira-debulhadora. Torna-me menos agonizante. Para ti e para mim, que não tenho que ouvir a tua versão da história.
The Strangers
(Bryan Bertino / 2008)
O que é que farias se estivesses numa casa com a tua namorada, rodeado por um grupo de psicopatas com facas, às 4 da manhã e tivesses um carro na garagem? Obviamente! Ias embora buscar ajuda no carro, quentinho e fofinho, e deixavas a gaja (a quem tinhas pedido em casamento há 2 horas) com uma faca de descascar batatas e uma t-shirt a dizer “Please, be gentle with the ass raping!”.
Shakespeare in Love
(John Madden / 1998)
Vi este filme numa praia alentejana no ano em que saiu. Atraído por uma pérfida vizinha que me deixava mudar o óleo na sua garagem, . Quando não usava a da frente, usava a garagem do fundo. Tirava o carro, metia o carro à hora que queria, que doçura de mulher, que garagem apertadinha. O filme, esse, foi uma bela merda…
Top Gun
(Tony Scott / 1986)
Tirando a tensão homossexual e a banda sonora de ir ao pito, do Top Gun apenas fica a triste constatação de que Tom Cruise grita como uma menina de 8 anos.
Avatar
(James Cameron / 2009)
Este filme só deve ser visto por uma única razão: para perceber o contexto de Avatass, You’ve Got Tail, passado em Pandwhora.
Peço desculpa aos outros participantes nesta iniciativa, por me esmerar nas palavras que se seguem, mas a minha paixão por Pedro Cinemaxunga é pública. Ninguém nos blogs de cinema escreve como ele - irreverente, ousado e único - para mim existe Deus no Céu e o "Xunga" na terra. Para a minoria que não sabe onde encontrar o Pedro na blogosfera, fica, mais uma vez o link - http://cinemaxunga.net/blog/.
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Um dos TOPS mais esperados, sem dúvida! Não concordo com o mestre Xunga nalguns mas a argumentação está acima de qualquer jurista!
As palavras sobre Pretty Woman são qualquer coisa de sublime. levam-me às lágrimas de tanto rir
Que belas palavras as da Sofia. Fez-me restaurar a fé na humanidade. Depois os três contos e quinhentos mando-te pelo correio. Beijinhos
Em grande, boa escrita e boas escolhas :D Shakespeare In Love é execrável!
Simplesmente o melhor! Mais nada a acrescentar! ;)
[Deixa lá fabricar uma fisga à pressa... amarrar bem forte as borrachas duma "cambra-de-ar-da bicla"... e a seguir, enquanto vou ali atrás procurar umas boas pedras... dizer umas coizitas... coisa pouca]
A retórica do Xunga é bem conhecida (é uma ciência e uma arte que ele bem domina) e em qualquer filme que ele aplique funciona sempre (seja bom ou mau o filme é um pretexto que até pouco interessa)... mas realmente somos muito opostos nos gostos. Mas eu sei bem que tenho muito maus gostos.
Aí vão pelo ar 9 pedras bem grandes e uma muito mais "piquena" (pelo "Shakespeare in Love", sim gosto... e até da actriz!)
[fazer pontariiiiiiiah... zzáss!]
manda para a Trafaria s.f.f.